quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quando será?

           Quando criança foi nos ensinado o respeito as leis, aos mais velhos , as instituições, e por ai vai a algumas coisas que formaram nossa personalidade.
            Os pais mesmo que trabalhassem e todos trabalhavam tinham tempo para seus filhos, tinham prazer em voltar para casa e conviver com eles e nunca estavam suficientemente cansados para não dar atenção a um filho, a auxiliá-lo nas tarefas da escola.
            Com a graça de Deus me criei assim, assim foi minha infância e meu pai e minha mãe sempre trabalharam fora de casa porque se não fosse assim não teríamos as condições que tínhamos.
            Hoje vejo as crianças serem levadas as “escolas” desde a mais tenra idade convivendo com os pais somente o período da noite e os fins de semana.
Será que esta criança tem a mesma atenção de uma mãe, de um pai?
Será que ela vai se desenvolver emocionalmente com o mesmo carinho com a mesma vontade de estar com seus pais?
Sou médico, não sou psicólogo nem psiquiatra para ter instrumentos para entender a mente humana. Sou um humano só.
Sinto tanta falta de meus pais, seria tão bom se eles ainda estivessem comigo, vivi com eles intensamente alguns anos de minha vida, mas sinto que eles poderiam estar aqui para conversarmos.
Apreendi tanto com meu pai com sua simplicidade com sua pouca cultura intelectual, mas com sua grande experiência de vida, que parecia que tinha vivido cem anos.
Meu pai me deixa hoje um vazio tão grande que sempre que posso comento com os jovens de hoje, a importância de eles valorizarem seus pais.
Sempre que eu voltava para casa, a hora que fosse eu ia ao encontro de meus pais e dizia a eles boa noite cheguei estou bem e vocês?
Qual jovem faz isso?
Sempre que sai, mesmo depois de formado quando voltei para casa eu dizia aonde ia à rota de minha saída, nunca tive motivo de esconder onde estava nunca tive receio de meu pai ir onde eu estava.
Qual pai hoje sabe onde seu filho esta, e agora tem o celular. Qual filho diz aonde vai a sua família?
Precisam preservar sua liberdade de jovens, não podem ser molestados com coisa poucas.
Depois quando os filhos encontro na rua parceiros mais interessantes que a família não há caminho de retorno.
Porque o amigo da rua tem atrativos maiores que os do lar.
Os pais sabem com quem andam seus filhos?
Será que o amigo é realmente honesto? Quais os vícios da companhia dos filhos quais são?
Será que precisam ir buscá-los em uma delegacia de policia? Em pronto socorro? Ou em uma boca de “fumo”?
Com quem eles foram parar lá?
Talvez eu esteja muito velho para os padrões atuais.
Mas não entendo como uma família pode ter filhos nos padrões atuais.
Será que sou tão “careta” assim?
Não sei, mas com toda a certeza se a família voltar a ser a família de antes, se os valores voltarem a ser os de antes quem sabe se não teríamos uma sociedade mais humana.
Problemas sempre houve filhos rebeldes também, mas como hoje sinto muito não.
Será que este avanço é o que queremos para nossas vidas?
Precisamos voltar ao lar voltar a Deus.
Quem sabe se usando este período da páscoa, que significa passagem, mudança de uma vida possa, mudar para uma vida de amor, de compreensão, de respeito entre os membros da família.
Porque a vida em sociedade começa no lar, o lar é a célula da sociedade honesta, com responsabilidade.
Que possamos mudar sempre porque o mundo esta em constante mudança e evolução, mas nunca perder o respeito, o amor e a honestidade.

3 comentários:

  1. Ola meu grande amigo.
    Primeiro uma honra pra mim comentar um post seu. Em segundo concordo e muito com tua colocação, confesso que aprendi tardiamente o que se refere teu texto, incentivado muito por uma pessoa muito querida a mim que me mostrou o valor da instituição familia e só tenho a agradecer porque hoje me sinto uma pessoa feliz e completa. Parabéns e continue ilustrando essa vida da gente com textos tão geniais.

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  2. Oi
    Pura bondade, tua.
    Não posso escrever algo que nao acredite, o mais portante é o amor e a familia que sempre estará a nosso lado em todos os momentos de nossa vida e estará mais presente quanto mais presente estivermos nela.
    Grande abraço

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  3. Me mata de orgulho Acosta.... Lindos os teus textos... Amanha venho ler o proximo... Feliz Pascoa, abraço...

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