quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Primeira classe/classe econômica

         Quando compramos uma passagem aérea não importa se na primeira classe, na classe executiva ou na econômica, todos chegaram ao mesmo destino ao mesmo tempo. A diferença está na qualidade do serviço, no espaço entre as poltronas, tipo de louça do serviço de bordo, variedade de bebidas, etc.
         Mas quando falamos em saúde é muito complicado explicar a população esta questão de classe.
         Um paciente que paga todos os seus impostos regularmente tem a expectativa de no momento de necessitar da contra partida dos mesmos poder ter o retorno, mas não é isso o que ocorre.
         Se ele é um paciente comum, um cidadão que acredita em que disse o ex-presidente da republica, que o serviço de saúde do SUS – Sistema Único de Saúde – é quase perfeito, teria a certeza de que ele ex-presidente da republica no momento que necessitasse de serviços de saúde iria recorrer a este serviço quase perfeito.
         Mas infelizmente não foi isso que ocorreu.
         Porque temos pacientes de primeira classe, o senhor ex-presidente, a atual presidente da republica, os senhores ministros, senadores e deputados com a maior certeza de atendimento de primeira correm ao Hospital Albert Einstein com toda a certeza não para serem atendidos pelo quase perfeito Sistema Único de Saúde, mas com a conta paga pelo tesouro da união, em outras palavras por nós, míseros mortais.
         Um paciente atendido pelo quase perfeito SUS teria sua consulta agendada para entorno de 6 meses e olhe lá.
         Depois vêm os exames de complementação diagnóstica, onde ressonância magnética então deve levar com muito boa vontade mais um ano para ser feita.
         Marcar consulta para mostrar a ressonância e encaminhar para a biopsia, quem sabe como o paciente já está muito debilitado deve conseguir bem rápido 6 meses.
         Nova consulta para ver o resultado da biopsia, agora tem q ser encaminhado ao oncologista agendar nova consulta o paciente não esta bem foi agendado para 4 semanas.
         Temos que fazer quimioterapia, mas no hospital não tem a droga indicada deve chegar semana que vem.
         Será que o paciente deste sistema quase perfeito de saúde estará vivo e caminhando ainda para ir fazer a primeira dose de quiomioterapia?
         Mas Sua Excelência ex-presidente da republica do sistema de saúde perfeito em um dia fez todos os exames de complementação diagnóstica e teve a primeira sessão de quiomioterapia agendada.
         Para o ex-presidente da republica que gasta milhões para fazer uma copa do mundo com estádios que ficaram as moscas depois da copa, como estão os da África do Sul, e como está o estádio de Rivera na Republica Oriental do Uruguaia, construído para uma copa América que nunca teve sua capacidade testada por falta de pagantes, e outros tantos para uma olimpíada em uma única cidade, a saúde de sua população vale mesmo quanto?
         E o culpado é o médico do serviço publico que não cumpre a carga horária, a enfermeira que não fez corretamente o curativo.
         Até quando vamos brincar de oferecer saúde com respeito e qualidade a população?

domingo, 16 de outubro de 2011

Dia do médico

Dia 18 de outubro é dia de São Lucas e neste dia se comemora o dia do médico, que tem em São Lucas o seu padroeiro.
         Mas o médico Lucas e depois São Lucas, está muito longe da nossa realidade atual, não pela técnica, não pelos avanços nas comunicações, mas na relação do profissional e da população assistida.
         Não concordo com o médico endeusado, poderoso, que cura e salva, mas com o médico humano que escuta, vê, examina, conversa e se necessário solicita exames de complementação diagnóstica, com uma hipótese de resultado.
         Também podemos pensar no dia do médico como a relação médico e o seu empregador.
         Afinal a verdade é que todo nosso cliente é nosso patrão. Quer seja ele de um convenio, particular ou de uma empresa a qual prestamos serviços.
         E os valores como são calculados para a nossa remuneração?
         Há um cliente particular temos um valor determinado por nós dentro de uma realidade de onde estamos vivendo, da qualidade de nossos serviços.
         Mas dos convênios significa receber o que eles, querem nos pagar. É pegar ou largar, porque sempre terá alguém disposto a receber aquele valor que julgamos indigno para o trabalho que devemos executar. E é ai que começa o problema da remuneração médica junto aos planos de saúde, quer sejam eles públicos ou privados.
         Toda vez que um colega assume o posto de outro que o abandonou, sem saber os reais motivos para tal configura-se ai mais um caso de falta de ética, que resultará na maioria das vezes em remuneração baixa.
         Ao empregador público ou privado o objetivo dele é de ver o maior número de clientes atendidos no menor espaço de tempo possível, fazendo com que profissional para receber um valor próximo ao que ele julga justo tenha que atender um número muito grande de clientes.
Então até o dia em que chega a imprensa e publica que determinado médico tem um contrato para atender durante tantas horas e não estava no local de trabalho durante o referido período. Normalmente esta situação ocorre quando o empregador é uma instituição pública, ocorrendo o que eu chamo de “brincam de pagar e o médico brinca de trabalhar”. Se o médico antes de assinar o contrato realmente tivesse consciência do número de horas de trabalho com o correspondente número de pacientes por hora, chegaria a conclusão de que o valor não era justo e não deveria aceitar. E outro colega não devia também aceitar, quem sabe ai não conseguíamos o valor justo.
E as condições de trabalho então? O que comemorar?
Ver corredores lotados de macas, salas de espera lotada de pessoas que vem de longe, que acordaram de madrugada para uma consulta médica, ai expor seus problemas e o médico solicitar um exame de complementação diagnóstica que dependerá da vontade de alguém na outra ponta autorizar a sua execução e ai tudo de novo para retornar e mostra-lo ao médico.
Então tem o segundo ponto, porque ainda está tão longe a informatização na saúde? Exames digitalizados, disponíveis na internet, sem o custo de impressão ou mesmo o esquecimento dos exames pelo paciente em casa, quanto reduziria o custo final de um exame, evitaria a repetição de exames tão comum hoje.
Então nos falta ainda muita ação para podermos comemorar um dia do médico, de verdade, com respeito do profissional em todos os sentidos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Relacionamentos 2


Se duas pessoas não são iguais nos relacionamentos entre elas, imagine entre três pessoas então como é diferente.
Mesmo que duas pessoas tenham a mesma formação acadêmica, não têm a mesma formação familiar mesmo que fossem gêmeos uni vitelinos porque são dois seres.
Mas não temos como não escapar a comparação de relacionamentos.
Dois profissionais médicos têm cada um sua forma de conversar com seus clientes, deixando neles mais segurança, otimismo, e amor.
Um tem o relacionamento eminentemente profissional onde não explica a seu cliente nada além do mínimo necessário para o entendimento deste de sua doença. Este leva segurança somente por se saber de sua competência e nada mais. A frieza de seu relacionamento gera insegurança e medo.
Outro demonstra ao seu cliente toda a atenção com explicações que fazem com que o cliente e seus familiares se sintam seguros embora as informações sejam aquelas que ninguém quer saber.
O tratamento da doença não pode ser encarado como a cura dos sintomas simplesmente.
A doença leva a uma fragilidade não só física, mas principalmente emocional do cliente e da família como um todo.
Não podemos pensar em tratar a doença somente no seu aspecto patológico de sintomas frios: dor, febre, edema, impotência funcional e tantos outros sintomas. Temos que pensar no mais importante em uma pessoa na sua situação de ser humano fragilizado, carente e que necessita de um colo do profissional que o trata.
Devemos pensar um pouco mais além da simples cura do quadro clinico da doença, pensar com o coração, agir com o coração, e falar ao coração do cliente e da família.
Ao longo de meus 30 anos de formado médico apreendi que a grande doença das pessoas, lógico além da física, é a doença do espírito da carência de relacionamentos.
Muitos clientes necessitam de um bom dia, de um sorriso de recepção, de como o senhor(a) está?
Mas nós na nossa pressa de atender mais, de cumprir a agenda, de errar menos, vamos direto a que exames o senhor(a) trouxe, e ouvimos poucas palavras e vamos a solicitação interminável de exames de complementação diagnóstica para nos protegermos dos possíveis erros.
Cada vez solicitamos exames mais complexos, que encarecem os custos na complementação diagnóstica, e nos afastam do dialogo com o cliente onde muitas coisas poderiam ser descobertas e ser mais bem avaliado sem a necessidade de tão complexos exames.
Quem sabe se apreendemos com o segundo modelo de relacionamento médico comentado no qual o profissional pode até não ser o mais competente, o mais sábio, mas com toda a certeza será o mais querido pelo cliente, pela família, admirado e amado, afinal já temos tantos motivos para as pessoas não gostarem de nós porque não sermos mais simpáticos e queridos de nosso cliente que se encontra tão fragilizado.

sábado, 23 de abril de 2011

Relacionamentos

        Há muitas formas e motivos de relacionamentos nos dias de hoje.
        Desde os mais superficiais até os mais profundos começados em um bar, em uma sala de bate papo na internet.
        Há o relacionamento de pai e filho, marido-mulher, entre irmãos, colegas de aula, de rua, de atividade física, há amigos de minutos que deixam lembranças eternas e de amigos que se foram e a gente nem lembra mais com o passar do tempo.
        Mas não são destes relacionamentos que quero escrever, quero comentar um outro relacionamento o profissional, que pode ser entre profissionais da mesma área e entre o cliente e o profissional.
        É deste último que quero comentar.
        Quando um cliente vai em busca de um médico chega fragilizado e com a nítida sensação de que somente ele tem uma doença gravíssima e que o médico tem o poder de resolvê-la com uma conversa ou alguns comprimidos.
Na realidade o relacionamento com o médico começa na infância quando a mãe diz ao filho: - Vou contar pro teu pai, ou – Vou te levar no médico e ele vai te dar uma injeção pra tu parar quieto.
        Ai como pensa que esta pessoa chega a frente do médico?
Temos que entender que as coisas ditas na infância são para a vida eterna, amamos nos pais porque fomos educados que eles seriam, e são, as melhores pessoas que teremos ao longo de nossos dias, mas o médico é o cruel que embora cure a doença a faz de uma maneira traumática.
Quando a criança chora do consultório médico a mãe, que normalmente acompanha a criança, diz o que? – Ele não vai te fazer nada de mal ele é bonzinho.
Mas que bonzinho é este que quer que a criança faça uma série de coisas que ela não está a fim de fazer: Abre a boca, coloca a língua para fora, respira fundo, etc e muitos etc e tal.
Ai na idade adulta ele vai ao médico cheio de angustia, de duvidas e pensando que o médico tem todo o tempo do mundo só para ele.
Infelizmente a realidade do médico não é essa.
Nos dias de hoje o médico por uma questão financeira necessita ter vários locais de trabalho com uma carga horária sempre muito além do aceitável, para receber um valor próximo do que ele sonha como justo por seu trabalho.
São horas seguidas de plantões nos mais diversos serviços médicos onde nem sempre tem as melhores condições de repouso, de alimentação e de condição de trabalho.
Neste momento começam os problemas o médico com uma fila de clientes para atender e como ter tempo para ouvir todas as histórias do cliente, muitas delas importantes no diagnóstico, mas que pelo tempo nem sempre é possível assimila-las ou se quer ouvi-las.
        Outra vez volta a pergunta: De quem é a culpa?
        Se o médico da a atenção devida a um cliente falta a outro, logo quem esta esperando pelo atendimento fica mais ansioso ainda para a sua consulta e ao começar já vem com mais um problema para resolver.
        Portanto o que nos falta é tempo para podermos nos relacionar com o mínimo de respeito conosco mesmo e com nossos clientes.
        Precisamos pensar que só temos esta oportunidade de viver e portanto procurar vivê-la intensamente o dia de hoje que é o dia mais importante de nossas vidas.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quando será?

           Quando criança foi nos ensinado o respeito as leis, aos mais velhos , as instituições, e por ai vai a algumas coisas que formaram nossa personalidade.
            Os pais mesmo que trabalhassem e todos trabalhavam tinham tempo para seus filhos, tinham prazer em voltar para casa e conviver com eles e nunca estavam suficientemente cansados para não dar atenção a um filho, a auxiliá-lo nas tarefas da escola.
            Com a graça de Deus me criei assim, assim foi minha infância e meu pai e minha mãe sempre trabalharam fora de casa porque se não fosse assim não teríamos as condições que tínhamos.
            Hoje vejo as crianças serem levadas as “escolas” desde a mais tenra idade convivendo com os pais somente o período da noite e os fins de semana.
Será que esta criança tem a mesma atenção de uma mãe, de um pai?
Será que ela vai se desenvolver emocionalmente com o mesmo carinho com a mesma vontade de estar com seus pais?
Sou médico, não sou psicólogo nem psiquiatra para ter instrumentos para entender a mente humana. Sou um humano só.
Sinto tanta falta de meus pais, seria tão bom se eles ainda estivessem comigo, vivi com eles intensamente alguns anos de minha vida, mas sinto que eles poderiam estar aqui para conversarmos.
Apreendi tanto com meu pai com sua simplicidade com sua pouca cultura intelectual, mas com sua grande experiência de vida, que parecia que tinha vivido cem anos.
Meu pai me deixa hoje um vazio tão grande que sempre que posso comento com os jovens de hoje, a importância de eles valorizarem seus pais.
Sempre que eu voltava para casa, a hora que fosse eu ia ao encontro de meus pais e dizia a eles boa noite cheguei estou bem e vocês?
Qual jovem faz isso?
Sempre que sai, mesmo depois de formado quando voltei para casa eu dizia aonde ia à rota de minha saída, nunca tive motivo de esconder onde estava nunca tive receio de meu pai ir onde eu estava.
Qual pai hoje sabe onde seu filho esta, e agora tem o celular. Qual filho diz aonde vai a sua família?
Precisam preservar sua liberdade de jovens, não podem ser molestados com coisa poucas.
Depois quando os filhos encontro na rua parceiros mais interessantes que a família não há caminho de retorno.
Porque o amigo da rua tem atrativos maiores que os do lar.
Os pais sabem com quem andam seus filhos?
Será que o amigo é realmente honesto? Quais os vícios da companhia dos filhos quais são?
Será que precisam ir buscá-los em uma delegacia de policia? Em pronto socorro? Ou em uma boca de “fumo”?
Com quem eles foram parar lá?
Talvez eu esteja muito velho para os padrões atuais.
Mas não entendo como uma família pode ter filhos nos padrões atuais.
Será que sou tão “careta” assim?
Não sei, mas com toda a certeza se a família voltar a ser a família de antes, se os valores voltarem a ser os de antes quem sabe se não teríamos uma sociedade mais humana.
Problemas sempre houve filhos rebeldes também, mas como hoje sinto muito não.
Será que este avanço é o que queremos para nossas vidas?
Precisamos voltar ao lar voltar a Deus.
Quem sabe se usando este período da páscoa, que significa passagem, mudança de uma vida possa, mudar para uma vida de amor, de compreensão, de respeito entre os membros da família.
Porque a vida em sociedade começa no lar, o lar é a célula da sociedade honesta, com responsabilidade.
Que possamos mudar sempre porque o mundo esta em constante mudança e evolução, mas nunca perder o respeito, o amor e a honestidade.

domingo, 10 de abril de 2011

De quem é a culpa?

           
         Vamos comentar um assunto da área da saúde e que interessa a todos.
 Porque os prontos atendimentos estão sempre lotados?
 Em primeiro lugar pela ineficiência dos postos de saúde existentes nos bairros dos municípios, um cliente que se dirija a um deles para atendimento pode encontrar um médico com a maior das boas vontades de resolver o caso do cliente, mas e porque não resolve?
 Porque medicina hoje não se faz só com estetoscópio e esfignomanometro e com ouvir o paciente e fazer um bom exame clinico.
 Não se faz medicina como se fazia quando eu me formei, há 30 anos atrás. Não havia tantos processos jurídicos como hoje e não havia tantas opções de exames complementares para a elucidação do diagnóstico.
 Hoje para darmos um diagnostico ao cliente precisamos ter certeza do que estamos fazendo e ancorados em provas que não deixem margem para discussão jurídica.
 Bem mas e não há exames de complementação diagnóstica nos postos de saúde?
 Ai já há outro problema, o posto de saúde já foi saúde da família agora é outra denominação, mas a solução do problema ele não trás.
 Um cliente num posto de saúde que precise de um simples Raio X ou um exame de laboratório terá esse exame feito no dia seguinte?
 Com a mais absoluta certeza não. Ocorre que o cliente vai a um pronto atendimento destinado a atender casos de urgência e emergência para resolver seu problema que o posto de saúde não resolve e a urgência, e quem sabe até a emergência, ficam a esperar que seja atendido o cliente que deveria ter sido atendido no posto de saúde e lá ter resolvido seu problema.
 A falta foi do médico lá do posto de saúde?
 Não foi do poder publico que construiu o posto de saúde ou usou o salão paroquial para montar um posto ou mesmo uma sede de uma associação de bairros para instalar um médico e uma secretaria e dizer que ali tem um posto de saúde, mas tem uma placa com nome da autoridade que realizou enorme bem a população carente.
 Mas e os exames de complementação diagnóstica são encaminhados para onde? Quem se responsabiliza por eles? Quando serão feitos?
 Mas o posto de saúde está inaugurado e funcionando explicam as autoridades.
 Então de quem é a culpa?
 Será que só inaugurar um posto de saúde resolve o problema da saúde no país?
 Com toda a certeza não, enquanto medidas para que o atendimento seja completo os prontos atendimentos continuarão lotados de clientes que poderiam ter seus problemas resolvidos lá junto a sua moradia.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O começo

Estimulado por um grande amigo, tomei coragem e resolvi vir para o mundo virtual onde muitos se encontram e muito se apreende.
O estimulo dos jovens faz, a nós que temos mais idade, de buscar coisas novas, desafios novos.
E antes disso acho que nós devemos é dividir as nossas experências para termos um mundo mais justo, afinal se observarmos o que já foi feito antes e verificarmos o que podemos aproveitar para nós, poderemos errar menos, e com isso usar melhor nosso tempo para sermos mais felizes.
O mais quero neste espaço é conversar sobre os mais diversos temas no que se refere a viver, no meu modo de ver, sendo mais feliz.
Tenho muito consciente comigo que estamos aqui de passagem e precisamos usufruir deste espaço da melhor maneira possivel, e por que não usar a experiência de quem ja viveu antes de nós para cometermos erros novos.
É este o meu grande objetivo, não um blog de autoajuda, nunca, quem sou eu.
Apenas um profissional que está no mercado há mais de 30 anos como médico, vindo de uma familia humilde que conquistou seu lugar ao sol vivendo profissionalmente na mesma cidade em que nasceu, o que é muito dificil de ocorrer, o retorno para a casa paterna após a saida de uma universidade.
Ao longo deste período também foi me dado o privilégio de lecionar em curso superior, educação física, as cadeira da área da saúde, onde apreendi um pouco da arte de lecionar e tive a oportunidade de conviver com colegas professores e alunos que me fizeram modificar minha linguagem para podermos nos comunicar, tive que entender o jovem.
Agradeço muito a eles a oportunidade de ter crescido muito como ser humano, espero ter podido transmitir um pouco do que a vida me ensinou, e este o meu objetivo aqui.
Talves um dia fale de medicina, mas nunca será um tratado médico uma discussão de tese de procedimento, será o lado humano do médico, do familiar do médico, da impotência do médico frente ao seu maior inimigo, a doença, às vezes a doença física, muito bem diangosticada através de exames de complementação diagnóstica, mas na maioria das vezes das doenças da alma, da imcompreensão humana.
Somente Deus não erra, nós todos ja erramos e erraremos muito principalmente se pensarmos que sabemos tudo.
É um prazer poder apartir de agora poder escrever, exercer esta arte de encontrar letras formar palavras exprimir pensamentos, meus e saber que em algum lugar alguém leu, alguns gostarão outros nem tanto e outros ainda odiaram.
Que importa Deus não agradou a todos, não seria eu um pobre mortal que teria esta pretensão.
Amigos nunca esqueçam: A vida é uma avenida de duas mãos, numa vai e na outra vem. No lado do vem vamos receber a resposta de nossas ações enquanto estavamos indo.
Até a proxima.